14/10/2012

Pin Up do Lar

Ela ouviu do seu amado, enquanto estavam no seu lar, ele com a camiseta do seu time de futebol, ouvindo o jogo, bem acomodado em seu sofá, com os pés para cima "Amor, pega uma cerveja bem gelada?”.

Isso foi o suficiente. Achou o máximo, o suprassumo do amor, muito romântico.

Pode parecer pouco, pequeno, mas para ela, assim como para mim, eu também acho essa cena o máximo!
É a cena de um final de semana perfeito. Só você e ele em casa, curtindo juntos cada momento. Ele no momento dele, do seu futebol domingo à tarde. Você no seu momento de servir e mimá-lo, afinal você ama este homem e faz (quase) tudo para vê-lo feliz, para fazer com se sinta sempre bem ao seu lado.

Algumas pessoas podem achar este comportamento estranho, machista. O homem pede, a mulher faz.

Mas não é nada disso. Não estou falando de submissão.
Estou falando de agradar a pessoa amanda com simples gestos.

Fui criada pela minha mãe e ela era a dona da casa, ela fazia tudo. Cuidava da casa, dos filhos, durante o dia trabalhava fora e a noite, se preocupava em deixar os filhos em ordem e ela também.

A casa é o nosso lar e não digo lar fisicamente falando. O lar é onde descansamos, é o nosso porto seguro. É onde sempre queremos estar, acompanhados ou não.

E é por isso que eu acredito que nós, enquanto companheiras precisamos manter o lar sempre em harmonia.

Conheço mulheres que vão arrumar a casa à noite, quando o marido chega do trabalho. O tempo que poderia ser aproveitado entre os dois, foi jogado fora. E este tempo não volta mais!

Mas de novo eu digo: não é submissão! É uma troca!

Relacionamentos são assim mesmo. Você faz a sua parte e ele faz a parte dele.

Outra coisa que vejo também são casais que depois que surgem os filhos, deixam de ser "marido & mulher" para serem "pai & mãe" e isso acaba "esfriando" a relação.

Não sei o que me espera no futuro, mas penso que devemos acrescentar mais uma função em nossas vidas, a de mãe. Trabalhamos fora, estudamos, somos empresárias, gerentes de uma grande empresa, professoras, mestres em instituições, saímos, dançamos, vamos ao mercado, namoramos, amamos, cuidamos de nós mesmas e dos outros. Somos amigas, amantes, parceiras, companheiras, cúmplices. E isso não podemos perder jamais! Mas vejo que algumas mulheres perdem, o que é uma pena.

Quero ter minha família, meus filhos, cuidar da casa e de todos.

Será que eu sou careta e preciso mudar meus conceitos?!
Ou sou uma romântica à moda antiga, que não recebo flores por opção, mas pego a cerveja gelada para o namorado?


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