29/07/2013 1 comentários

Nossa Ferrovia do Vinho

Cada vez que eu digo "Mooor", ele treme! Tadinho. É sempre uma facada.
E daquela vez não foi diferente.
 
Eu disse para ele que tinha muita vontade de fazer um passeio, um passeio na Serra, o passeio da Ferrovia do Vinho. Ele disse "então acha e vamos ver direitinho".
E ai começou a procura. Isso lá em Março se não me engano.
 
Revirei aquele Google de cabeça pra baixo. E encontrei muita coisa, boa e ruim, mas muita coisa. Para todos os gostos e bolsos.
 
O diferencial foi atendimento.
Respondeu de forma seca, não rola.
Respondeu em frase única, respostas fechadas, tipo "sim", "não" ,"16/06" (se referindo a data de saída do passeio), também tá fora.
Caixa alta então, nem pensar!
 
Tinha um que nem empresa de turismo era, simplesmente o cara agendava contigo e te levava de carro pra Serra. E a garantia? E o seguro? Se acontece alguma coisa no meio do caminho? Como eu fico? Coitado, o cara tá trabalhando e tal, mas não é assim que a coisa funciona.
Finalmente achei a agência que nos levaria para este tão sonhado passeio.
Foram bons no atendimento, tivemos algumas desinteligências no meio do caminho, mas no fim, valeu a pena.

Fomos para a Ferrovia do Vinho neste final de semana, dia 27/07.
E posso afirmar que foi um dos melhores momentos que passamos juntos, eu e o Chris.
O clima estava agradável, um lindo dia de sol.
Saimos de Porto Alegre pontualmente as 8 horas da manhã.
E já de cara, a nossa Guia Silma disse "vocês estão passeando, nós estamos trabalhando".
Isso demonstra a responsabilidade da operadora para que tudo desse certo neste passeio.
E assim foi!

Nossa primeira parada foi na Vinícola Peterlongo. Uma longa visita, cheia de história pra contar. A gente não faz ideia do processo todo da bebida até chegar na prateleira do mercado, do Zaffari, por exemplo. Apartir de agora vou olhar com outros olhos um vinho, uma espumante no mercado. A riqueza dos detalhes na produção da bebida, a história da família Peterlongo, nossa, tudo muito bacana mesmo.


Logo após fomos na Vinícola Garibaldi. Lá foi bem mais rápido, mas não menos interessante. Pelo contrário! A degustação de vinhos e espumantes teve até degola da garrafa, confere aqui.


Depois fomos até o Restaurante da Fenachamp. Pausa para o almoço. Lugar muito bonito também.

Seguimos até a estação férrea em Carlos Barbosa para a atração principal do passeio, a Maria Fumaça!
 
Chegamos atrasados na estação, uma correria. Eu fui pegar as taças para degustação durante o passeio e o Chris foi pegar os bilhetes para ingressarmos no trem.
 
Feito!
Taças e bilhetes na mão, podemos seguir!
E lá fomos nós na Maria Fumaça!


Muito lindo! Muito bacana! Emocionate, eu diria.
Nesta hora, uma volta ao passado, mais precisamente em Outubro de 2010. Lembramos de uma pessoa, piada nossa mesmo, que ela deveria estar do lado dele naquele trem. Mas não! Quem estava era eu! Fiquei (e fico) feliz por ter feito este passeio com ele. E nesta hora uma lágrima escorreu...

E a Nona chegou e tirou ele para dançar! Momento raro!


Tivemos uma parada no meio do caminho, para mais degustações e a cantarmos a tal da La Bela Polenta. Nossa, isso não é uma música, é uma ladainha.

Quando fenisce la bela polenta,
la bela polenta fenisce così,
si pianta così, la cresce così,
fiorisce così, si smiscia così,
si taia così, si mangia così,
si gusta così, fenisce così.
Bela polenta così.
Cia cia pum, cia cia pum,
Cia cia pum, cia cia pum.

Dizem que o passeio da Maria Fumaça dura 1:30h, mas quando a gente se diverte, o tempo passa tão rápido né?

Enfim, chegamos ao fim do nosso passeio próximo das 17 horas.

Voltamos para a casa inebriados, literalmente.

Agora, além das nossas fotos, temos as nossas lembrança guardadas na mente e no coração.

Foi um belo passeio, recomendo!
22/07/2013 0 comentários

It's a Boy

Nasceu o pequeno herdeiro da Princesa Kate e Príncipe William.
E foi bonito de ver todo mundo em trabalho de parto junto com a Princesa. 
Achei bonito isso. 
Foram aproximadamente 11 horas até o nascimento do pequeno rebento. 
E então, o Reino Unido parou.

A cidade se iluminou!


"It's a boy"... brilhando no alto da torre de telecomunicação da BT Tower.
"It's a boy"... ecoando pela multidão em frente do Palácio de Buckingham.
21/07/2013 0 comentários

Antes de dormir...

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Porque essa fila?

Se tem uma coisa que me incomoda é fila, aliás isso não me incomoda, isso me irrita na verdade.

 
Qualquer tipo de fila. A fila do Bar do Pança, a fila do ônibus, da lotação, do caixa do Zaffari, do Big então nem se fala.

É fila para entrar, é fila para sair, é fila para comprar meu pãozinho de manhã cedo. Realmente, filas me tiram do sério.

Tem aquela lenda que diz que a fila do lado sempre anda mais rápido. E mesmo que isso seja verdade, eu vou continuar odiando as filas.

Elas não deveriam existir de forma alguma.

Mas tem uma fila que eu gostaria muito de entender porque demora tanto?

É a fila do restaurante, não a fila do caixa, mas sim a fila do buffet.

As outras filas dependem de outras pessoas.

Mas a fila da comida, a única interessada é a própria pessoa. Então porque demorar?

Jesus!

As pessoas fazem amor com a comida. Pela demora, só pode ser isso!


É quase um ritual satânico para servir a comida no prato. Já tentei bolar uma logística nos lugares onde vou.

Buffet separado? Saladas de um lado? Comida de outro? Sobremesas bem longe disso tudo? Quem sabe?

Não sei se seria a solução. Pensando bem isso poderia piorar a situação. Em vez de uma única fila, teríamos 4 ou 5 filas.
É, melhor não. Deixa como está.

Mas Senhor, não é possível que isso não tenha uma solução!

Olha o nervoso que dá isso tudo. A pessoa pega o prato e fica batucando nele, fazendo um sambinha no fundo do prato. Ali na fila mesmo, ele já poderia ir olhando o que tem no buffet e pensando no que pegar ao se servir.

Mas não, ele fica batucando, batucando e batucando. Então chega a sua vez e a pessoa vai vagarosamente cuidadosamente escolhendo a sua salada. Só folhas e grãos selecionados. Ops! Veio um milho a mais. E este milho tem um super poder de grudar na colher da salada e não há santo que ajude! E ali começa o sofrimento do resto da fila (o meu sofrimento).

E isso acontece com todos os outros legumes e vegetais e afins, que estão no buffet só da salada.

Ainda falta servir a comida. Arroz branco ou integral? Feijão preto ou vermelho? Massa com molho ou sem molho? Huuum, couve refogada (salivando)... mas não pega nada, fica escolhendo e essa escolha vai longe.

Acho que a pior parte é a carne. É uma dúvida cruel, pior que as outras que surgiram ao longo do buffer (normalmente as carnes estão no fim).

E agora? Bife de carne? Frango grelhado? Pedaço pequeno? Grande? Carne de panela com molho? Sem molho?

É quase uma crise existencial, que requer algumas sessões de terapia.

Finalmente a pessoa serviu seu prato e foi para a sua mesa. Agora sim a fila andou. Opa, tem umas 10 pessoas na sua frente e certamente umas 8 farão este mesmo ritual e apenas 2 terão o bom senso de agilizar e colaborar com o processo.
Não vou nem falar da sobremesa. Onde almoço temos 3 opções: a gelatina nossa de cada dia, pudim e a ambrosia. Ali é jogo rápido.

Ah, e como pude esquecer das frutas? E dos temperos? Isso também toma um tempo enorme da gente. 


A Melancia não pode ter muita semente, o pedaço tem que ser pequeno. O Abacaxi não pode ser ácido. A Bergamota são só 2 gominhos para não estufar. O Mamão pode colocar bastante porque é bom para o intestino. É cada teoria na fila do buffet que fico com medo das pessoas. Tem gente que regula o conta gotas do vinagre, do óleo para temperar a salada. Outros acham que são gourmet e dão o toque do chef na salada, distribuindo harmoniosamente vagarosamente aquele fino e delicado fio de óleo que se forma.

Enfim, todos os dias é a mesma coisa e todos os dias eu me pergunto: porque essa fila? 

 
07/07/2013 0 comentários

Direto da Fonte - Capítulo XVII

Hola! Que tal?

Estou voltando hoje com um cara que marcou minha infância. Curtia e curto até hoje as sua músicas, que na verdade, só conheço duas, as mais clássicas.
Pra falar bem a verdade, não sei se são as mais clássicas, porque não conheço as outras, só essas duas mesmo.

O escolhido de hoje é Edmond Montague Grant, ou simplesmente Eddy Grant.

O Cara fez da música a sua bandeira para participar de alguns movimentos políticos bem importantes da África do Sul.

Dois grandes sucessos seus são "Electric Avenue", e "I Don't Wanna Dance".

E a escolhida foi "I Don't Wanna Dance".




Pois bem. 


Semana passada, enquanto eu ia para o trabalho, escutava minha rádio favorita Antena 1 que toca clássicos e mais clássicos e foi num desses clássicos que descobri Lady Linn. Aliás, parabéns para quem teve a ideia deste nome artístico, porque a moça na verdade se chama Lien De Greef. Bem melhor Lady Linn, não é?
 

Acompanhada do seu grupo Magnificent Seven, eles misturam jazz, pop e soul. A paixão pelo jazz começou em 2004, em 2006 começou com gravações próprias e em 2008 veio o primeiro CD, resultado dessas gravações. Em meados de 2009, com 15 mil cópias vendidas, ganhou um premio tipo "disco de ouro" e lá, num desses disco, tinha uma faixa regravada do Eddy Grant. Sim, ela regravou "I don't wanna dance" e ficou maravilhoso.

E mais. Também em 2009 ela ganhou o premio Music Industry Awards van 2008 (MIA) na categoria "descoberta do ano".


E não foi a toa.



Eu também, se pudesse, daria este prêmio novamente para ela.

 
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