É, só eu sei
Quanto amor eu guardei
Sem saber que era só prá você
É, só tinha de ser com você
Havia de ser prá você
Senão era mais uma dor
Senão não seria o amor
Aquele que a gente não vê
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você
É, você que é feita de azul
Me deixa morar nesse azul
Me deixa encontrar minha paz
Você que é bonito demais
Se ao menos pudesse saber Que eu sempre fui só de você
Você sempre foi só de mim Que eu sempre fui só de você
Você sempre foi só de mim ...
Era uma vez um casal de velinhos. Aliás, um jovem casal de velinhos.
Eles gostavam muito de passear pelos parques da cidade.
Num desses passeios, o papo rolava solto. Falavam sobre as histórias já vividas juntos, ao longo do tempo.
Perceberam quanta coisa boa viveram juntos. Momentos de alegrias e tristeza, de superação, confidências, momentos especiais que marcaram suas vidas.
Recentemente comemoraram suas bodas de ouro. Reafirmaram os votos e as promessas feitas 50 anos atrás.
Lembraram do primeiro encontro, numa ruazinha pacata da cidade. Ela na janela aproveitando o fim da tarde. Gostava de ver o movimento do fim do dia. As pessoas voltando para a suas casas, as crianças voltando da escola. Mais um dia que estava terminando. Todo o fim de tarde era a mesma coisa, mas mesmo assim ela gostava daquele fim de tarde.
Até que numa daquelas tardes, foi diferente.
Viu um rapaz novo na rua que nunca tinha visto antes. Ela conhecia direitinho cada uma das pessoas daquele fim de tarde. Cumprimentava todas, sem exceção. Mas ele não.
Chamava-se Otávio.
Era novo mesmo na rua. Assim como os outros, também estava voltando para a sua casa. Mudou-se recentemente. Estava iniciando uma nova vida, depois de sair da casa de seus pais e resolver morar sozinho. Estava em busca da sua independência.
Eu queria alguém que fosse como um menino, inocente e meio desastrado, que necessitasse dos meus cuidados e a meu redor se fizesse pequenino.
Que fosse dengoso e fizesse caretas querendo receber meus afagos.
Alguém que fosse como adolescente.
Teimoso, mas muito carinhoso e quando falasse suave ao meu ouvido, fosse somente o meu carinho a razão da sua vida, e desse modo, faria-me sentir especial.
Eu queria alguém que fosse de verdade.
Que quando me abraçasse o fizesse com sinceridade.
Que fizesse de mim o seu tudo, ou quase tudo, assim como um homem faz da mulher que ele quer.
Alguém que quando ficasse maduro, sua palavra fosse tão séria que não precisaria dizer “eu juro”.
Que fosse íntegro e honesto, me fizesse sentir feliz sempre, estando longe ou perto.
Eu queria alguém a quem o meu amor bastasse.
Que me amasse pelo que eu sou e me entregasse o seu amor com toda a sua essência.
Sim, queria alguém que quando velhinho, me amasse do mesmo jeito, com ternura e muito carinho.
Alguém que me fizesse acreditar que as minhas esperanças não foram vãs.
Quando dois corações pulsam no mesmo ritmo, todo o Universo a sua volta harmoniza-se. Quando duas almas se encontram e se reconhecem, o tempo é mera ilusão e todo o sofrimento, pequeno espinho do caminho...
As alegrias simples, transbordam do cálice do amor e os pequenos gestos de carinho, movimentam turbilhões de sentimentos elevados, que alcançam as esferas sublimes emocionando até aos anjos. Esse encontro pode durar um segundo, um mês ou mil anos, mas será eterno o seu encanto. E o bem que faz aos dois, multiplica-se para milhões, pois que funde-se ao amor Divino, objetivo dos objetivos. Esse encontro pode se dar por um olhar, por carta, telefone, pessoalmente e até telepaticamente... O que importa, é que as ações, pensamentos e palavras, ficarão eternizadas ecoando pelo cosmos, como ondas de rádio a viajar pelo espaço infinito, semeando vida e amor.
Viver é inventar o dia. É desconhecer a arrogância. Exalar pura energia! Fazer poemas de amor. Devolver sorrisos. Acreditar que o bem vence o mal. Sempre! Enfeitar o coração com cores! Conquistar amigos e ser sempre leal e fiel. Transformar dor em alegria. Ser amor de coração. Inspirar justiça. Viver é correr atrás dos sonhos, da inspiração, dos projetos. Buscar o entendimento das coisas. Ser sempre da paz. Orar em agradecimento pelas dádivas recebidas. Buscar o que nos faz bem e aos outros também. Beijar na boca. Amar! Pintar o mundo com as cores que nossa imaginação mandar. Estar sempre jovem. Viver é: Ser sempre verdadeiro. É constantemente redescobrir as coisas belas da vida, lembrando que o sorriso é o idioma universal. Ouvir músicas que acalmem a alma. Desacelerar e aproveitar o tempo, cada pequeno momento de prazer. Viver,... é simplesmente ver a vida com o coração.
Entre tantas coisas que escutamos, lemos e falamos sobre o amor, hoje descobri mais uma.
No amor, um mais um é igual à um.
E pensando bem, assim está certo.
Melhor do que ser eu e ele, é sermos nós.
Eu e ele é bom, legal, é bacana. Não se está sozinho.
Mas nós, é melhor ainda. É mais íntimo. E se parar e olhar, vai ver que nós somos uma palavra só, enquanto eu e ele somos duas. Até nisso é diferente ser nós e não eu e ele.
Ser nós é sermos um só.
Um só pensamento, um só sentimento, um só futuro, um só querer.
Enquanto eu e ele queremos ser feliz, nós somos felizes. Eu posso querer mais do que ele, ou vice-versa. Mas nós queremos de igual forma.
Quando nós pensamos em algo, pensamos nisso juntos. Queremos as mesmas coisas, lutamos pelos mesmos ideias, mas isso não quer dizer que nós abrimos mão dos nossos objetivos um por causa do outro.
Nós estamos juntos porque somos felizes e queremos coisas em comum.
Antes, quando era eu e ele, não era igual, não tinha sintonia. Era distante. Agora que somos nós, tudo anda em sintonia. Caminhamos na mesma direção, falamos a mesma língua, nós sabemos exatamente onde queremos chegar.
Eu e ele, apesar de aparecerem sempre juntos, pode soar às vezes meio individualista, enquanto nós, de longe, consegue-se ver ao contrário. Somos um só sentimento, somos uma só vontade.
Nós somos uma só voz, uma só canção, um só querer. Nós somos um só. Um só corpo, uma só alma e um só coração.
É por isso que eu tive que concordar com a frase lá do início. Sim, realmente no amor, um mais um é igual à um.
Poucas coisas no mundo tem o poder de urnir os povos, estejam eles onde estiver.
Olhamos em noticiários todos os dias, pessoas brigando, matando, uma guerra sem fio. E como disse antes, poucas coisas conseguem parar isso e uní-las novamente. A música é uma delas.
A pouco tivemos o Rock in Rio... Por um mundo melhor.
Apesar de ter a palavra ROCK no nome, o que mais tivemos foi música de todos os tipos, inclusive rock. E todos estavam reunidos pelo mesmo ideal: ouvir suas músicas!
Teve quem reclamasse que um mundo melhor não seria nesta base, mas deixa para lá. Eles não sabem o que dizem!
O que quero dizer é que música faz bem sim e consegue sim reunir muitas pessoas.
Não briguem comigo, mas não sou a melhor pessoa para falar de Beatles, gosto de algumas canções e tal. Sei que marcaram. Mas não morro de amores por eles não, apenas alguns clássicos.
E eu tinha 2 opções para a postagem de hoje.
Uma delas bem iteressante que, só quem tem mais de 30 anos vai lembrar.
Portanto, essa fica para a próxima.
Hoje vamos falar de Hey Jude.
Bela canção de 1968, escrita por Paul McCartney, fo o single mais vendido da banda na época e considerada pela revista Rolling Stone a 8° maior música de todos os tempos. Maior não sei se pela sua grandiosidade musical ou pelo tempo de duração, mais de 7 minutos de música, o que não era normal para a época.
Hey Jude surgiu em meio à uma desinteligência amorosa entre Jonh Lennon e até então sua Esposa Cynthia Lennon (que antes se chamava Cynthia Powell). O Jonh Lennon já estava de olho na Yoko, mas mesmo com esta separação, tinha o filho deste primeiro relacionamento, o pequeno Julian Lennon. Ou seja, Hey Jude não foi para consolar o casal, nem o amigo John e sim o pequeno Julian, tipo "cara, seus pais se separarm mas vai ficar tudo bem".
Você sabia disso? Eu não!
O John Lennon, pretenciosamente sempre achou que, mesmo com as declarações de Paul, a música fosse para ele e não para o pequeno Julian, por causa de alguns trechos da música que faziam duplo sentido.
Deve ser por isso que a cara do Jonh Lennon no clipe não está das melhores. Presta atenção...
Aaaai, bandida!
Linda canção... linda!
De 1968, damos um salto enorme para 1990.
Francisco José Zambianchi, conhece?
E Kiko Zambianchi? Ah, esse sim!
Então, em 1990 ele gravou uma versão especialmente para a novel Top Model. A versão não foi feita por ele, apena gravou.
Com isso, Kiko foi top nas paradas de sucesso de todod o país durante muito tempo. No programa Globo de Ouro ele era presença confirmada sempre.
Um clássico dos anos 90 que marcou época.
Confesso que a primera versão me agrada mais, aliás, a original não é?!