17/03/2013

E o mundo dá voltas




Das habilidades que o mundo sabe, essa ainda é a que faz melhor: dar voltas. 
(José Saramago)

E é assim que eu começo a postagem de hoje.
Sim! O mundo dá voltas! E quando menos se espera, a gente se esbarra e se encontra de novo!
Mas o bom é que nem sempre estamos na mesmo posição.

Alguns dias atrás nasceu a minha segunda sobrinha, a Giuliane. A família já tem a Mariane de quatro anos. Mas agora temos a Giuliane conosco, que além de sobrinha, ela é minha afilhada, a primeira afilhada! E isso é tão bacana! Eu e o Erick somos padrinhos dela. Somos "padrinhos de primeira viagem".

Até então, em todos estes anos de indústria vital, ele (o Erick) nunca aceitou convite algum para ser padrinho nem de bebê, nem de casamento. Nunca mesmo.
Mas desta vez foi diferente. E você deve estar se perguntando (assim como eu perguntei pra ele) porque ele aceitou? Ele disse que desta vez é diferente. Antes ele não aceitava pois, se no futuro, os padrinhos se separassem, o afilhado ficaria órfão de um dos lados. Mas se agora ele aceitou, é porque ele acredita em nós! Bacana não é?
Pois bem, nós queríamos muito isso e logo veio convite. Ficamos muito felizes!

E hoje, vendo todo mundo reunido, eu, ele, a Giuliane e seus pais, Gilmara e Sandro, eu me perco no tempo e volto lá 1998, quando nos conhecemos.
Naquela época, ele simplesmente morria de medo da minha irmã. Ela era muito fechada, reservada (ou nós éramos muito porra louca mesmo) e poucas vezes ela aprovava ou nos acompanhava nas nossas saídas. E hoje o que temos? Os dois são amigos, cunhados e compadres de casamento e de batizado.

E é ai que eu digo: como esse mundo dá voltas!

Reencontrá-lo depois de muitos anos foi um presente e tanto. Nem no meu melhor sonho isso aconteceu!
Vê-lo dindo da minha sobrinha e dividir comigo esse convite de padrinhos da Giuliane... não tem preço!

Hoje acho que o medo dele acabou!
O único medo é que a pequena não goste dele. Dai ele vai rabiscar todo o quarto dela quando ela tiver cinco anos!


Um comentário:

Sem Noção disse...

Amor! Já fui padrinho sim, mas de formatura. Os outros eu sempre neguei. Este foi diferente.
Quanto a acreditar em nós....
É bom ter história pra contar né?

 
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