Eu não me recordo o dia da semana, mas lembro que
estava lindo, o sol brilhante, clima agradável.
E lá fomos nós pegar a estrada.
Combinamos de um dia qualquer pegarmos o carro e a
estrada e fazer um passeio bate-volta, mas sem rumo, sem destino certo. E assim
foi.
Cedo da manhã já estávamos na estrada. Eu, a Pati e
a Lu. Três amigas dispostas a fazer este passeio surpresa. Para onde iríamos?
No início não sabíamos, mas no meio do caminho decidimos: vamos parar em
Tramandaí. Não era verão, não era época de praia. A estrada estava vazia, fomos
bem na boa curtindo nossas músicas favoritas, nosso dance, nosso axé e por ai
vai. Papo vai, papo vem, a estrada era só nossa. Uma vez que outra alguém nos
ultrapassava. E o nosso passeio seguia.
Seguiu tanto, mas tanto, que do nada, percebemos
que estávamos não perdidas, mas onde estávamos? Só nos restava seguir em frente
para ver onde iríamos parar. E para a nossa surpresa, num cruzamento, cruzamos
com uma placa mais ou menos assim:
CARAAAAAAAAACA! Olha onde fomos parar?!? Um pé em
Torres e outro em Santa Catarina!
Loucas, malucas, desmioladas! Que tipo de pessoas são essas que pegam a estrada para Tramandaí e vão parar em Torres, a um passo de
Santa Catarina?
Pois bem, nós fizemos isso!
Risos, gargalhadas (de desespero) e a clássica
pergunta: e agora?
Chegamos à beira da praia de Torres, descemos do
carro, curtimos a praia, o mar não estava dos melhores, mas a gente curtiu
assim mesmo. Voltamos para o carro e conversamos e tentamos entender como isso
foi acontecer, como fomos passar tanto de Tramandaí, se é que passamos por
Tramandai...
Pegamos a estrada de volta e agora sim, todas as
atenções voltadas para a estrada e placas que nos indicavam o caminho de volta
para casa.
No meio do caminho, encontramos o acesso para
Tramandaí. Chegamos lá e fomos procurar um lugar para almoçar. Em Torres foi
impossível encontrar. Como disse antes, não era temporada de praia e
pouquíssimos lugares estavam abertos. Em Tramandaí não foi diferente, mas lá
nós achamos um lugar tipo prato feito, que foi o que nos salvou.
Agora sim, vamos nos preparar para pegar a estrada
e voltar para Porto Alegre. Desta vez não erramos o caminho. Chegamos em casa
sã e salvas, abaixo de muita chuva.
Rolou até uma paquerinha na estrada, com o carro do
lado... Coisa de adolescentes.
Tempo bom que não volta nunca mais!
Um comentário:
O importante é ter história pra contar.
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