03/06/2012

1998 (7)

No dia seguinte, ainda me perguntava se era sonho ou realidade.
Era um domingo. Ele na casa dele e eu na minha.

Naquele dia não nos vimos, apenas conversamos (e muito) pelo MSN.

E num desses papos, falamos sobre a nossa ida para Tramandaí no feriadão de 15 de Novembro de 2010.

Já estava praticamente tudo certo. As diárias no hotel estavam feitas, faltava mesmo comprar as passagens.
Eis que ele me perguntou se eu já havia conversado com a minha mãe sobre a nossa ida para a praia. Eu disse que sim, estava tudo certo. Ela deixou? Sim, ela deixou.

Mas mesmo assim eu vou amanhã (segunda-feira) a noite para conversar com ela.

Achei estranho tanta insistência mas ao mesmo tempo bonitinho da parte dele, tipo "pedir licença para viajar", algo do tipo. Mesmo assim ele insitiu na visita e eu insisti mais ainda que não precisava. Mas ele venceu.

O problema é que naquela noite eu não estaria em casa, estaria numa janta da empresa. E nem por isso ele mudou de idéia.

Acabou o domingo, encerramos nosso assunto. Uma longa despedida (como é até hoje) cheia de beijos, te amos, te cuida e por ai vai.

A segunda-feira chegou, dia 08 de novembro de 2010.

Confesso que eu já havia esquecido, mas ele não. No meio da tarde um email me cobrando se eu tinha avisado minha mãe sobre a ida dele em casa naquela noite. Claro que não avisei, afinal de contas eu disse que não precisava ele ir conversar com a minha mãe sobre a nossa ida para praia, muito menos acreditava que ele fosse mesmo ir.
Mas atendi ao seu pedido, liguei para a mãe e disse que ele iria no fim da tarde conversar com ela. Eu não estaria em casa, estaria na janta, mas ele iria igual.

Não preciso dizer que dali em diante foi difícil se concentrar no trabalho. Mais ainda na janta.

Depois de confirmar com ele que estava tudo certo para a sua visita, eu novamente perguntei o que ele iria fazer lá em casa a noite, o que queria conversar? 
Ele só me disse "deixa pra mim".

Nossa, isso me ajudou horrores, fiquei bem mais calma.... Porque não me disso isso antes?

Apenas combinamos de que, quando ele saísse lá de casa, me desse um toque avisando.

Mal consegui jantar, olhava para o relógio a cada 15 minutos em média.
Primeiro pensava se ele tinha ido mesmo, depois pensava no que estavam conversando, porque a demora, porque não me dá o sinal?

Fotos, comemorações durante a janta e nada do telefone tocar.

De repente, uma mensagem.

Era dele? Sim, era dele.

O que dizia?

"Ganhei"

(continua)

Um comentário:

Sem Noção disse...

Bah! Esse cara é show!
Que sorte ter um namorado assim.

Um dia me conta mais sobre isso...

 
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