29/09/2011 0 comentários
Às vezes é preciso uma parada no tempo para acordarmos para algumas coisas. A velha "sacudida", tá ligado?
Primeiro a gente acha que nunca vai acontecer com a gente. Com os outros sim, mas comigo? Nunca!

Mas aconteceu.

Quem diria que às vésperas dos meus 32 anos de vida, passaria por isso?
Uma cirurgia. A primeira na verdade, de fato. Cirurgia grande... anestesia geral.
Cirurgia de dentista não vale.

Sempre me achei forte o suficiente para não me imaginar numa situação destas. Mas a vida é uma caixinha de surpresas.

Dizem que o apêndice não serve para nada, só para incomodar e doer. E como doeu!

Mas enfim, aconteceu, hoje estou bem, amanhã pela tarde retorno ao meu médido-louco e vamos ver como estão as coisas.

Dai nesses dias eu confesso que, apesar de não fazer nada (muito pouco na verdade), uma das poucas coisas que fiz foi pensar na vida e fazer planos para o futuro.
Meu irmão me perguntou neste final de semana se eu estava pronta para perder uns 15k? 
Eu respondi "tomara que sim". 
Segundo ele, e até pode ser verdade, quem opera a região da buchada, sempre acaba mudando os hábitos e emagrecendo. Assim espero. Aliás eu acho que consegui emagrecer um pouco sim. Até a minha mãe, que em anos eu não me recordo disso, fez um elogio pra mim hoje, dizendo "olha, até a tua barriga baixou um pouco". Fiquei feliz, porque ela sempre comenta o contrário, "que grande essa barriga", "que vergonha", "credo"...e por ai vai. E hoje ela me diz que a barriga baixou (no sentido de diminuir)... Adoro!

Amanhã mesmo já vou mudar, nem que seja o cabelo! Até então eu tinha algumas recomendações de não cortar o cabelo, de várias pessoas, mas depois dos últimos acontecimentos, vou cortar. Já que não posso ir no shopping gastar, como toda mulher faz, vou pelo menos cortar o cabelo.

Mas não é só isso. Aquela história de emagrecer também faz parte dos meus planos, aliás, não só meus planos, mas do Mooor também (história para outro post).

Logo mais teremos as férias, onde iremos para a fronteira trazer muambas do Uruguai e a gente sabe que a carne do Uruguai é uma coisa de loco. Na fronteira então, mais ainda. Churrasco e mais churrasco lá no "nosso Tio". 
Naturalmente nas férias, relaxamos um pouco, no Uruguai, mais ainda.

Voltaremos das férias lá pela metade de Novembro. Logo mais vem Dezembro, festas de fim de ano, dai sim, cai a casa, gastronomicamente falando.

Portanto... MOVE!

Well, está começando o show do Jamiroquai no Rock in Rio e este é um show que eu não gostaria de perder.

Mas fica a dica: as vezes, parar é preciso, para pôr a casa em ordem.
Sinto cheiro de mudança no ar.
E se tudo der certo, vai ser bem legal. 
Não só para mim, mas para todos que acompanharão esta mudança.

Era isso!

Até a próxima!
26/09/2011 2 comentários

El Presente...

25/09/2011 1 comentários

É de verdade! É para valer!

Quando ele voltou, pensei "agora é a minha vez".
Que feio não é? Mesmo comprometida, o impulso foi mais forte. Hoje dou risada.
É incrível como a cabeça da gente vai longe numa hora dessas, totalmente sem noção.

Em meio a tantas coisas que aconteciam naquela época, ele voltou. Seja pelo  motivo que for, mas ele voltou.

Muita coisa aconteceu até ficarmos juntos de verdade, oficialmente.
E quando ficou oficial, confesso que fiquei com medo.
Medo de ser passageiro, de ser aquele amor fogo de palha.
Medo de estarmos nos enganando, apenas nos apoiando um no outro pelo o que aconteceu em nossas vidas.
Medo de acreditar que era de verdade e que agora seria para valer.
Confesso que custei a acreditar. Como se diz, minha ficha custou a cair.

Mas a cada encontro, a cada dia, a cada atitude dele, isso reforçava que o que estávamos vivendo era de verdade.

O que ele fez na época, é muito raro hoje em dia.
Assumir seus erros do passado e se dispor a construir um futuro diferente, sem estes erros, isto é raro.
Admiro quando as pessoas assumem seus erros. 
Admiro mais ainda quando elas resolvem consertá-los.

O mais bacana nisso tudo é que ele resolveu fazer tudo certo, daquele dia em diante, do meu lado!

Eu disse que sempre quis ficar com ele. Sempre! Ele sabe disso.
E hoje, depois de tanto tempo, tenho certeza de que o nosso amor é de verdade sim.
O que estamos vivendo juntos não é apenas mais uma linda história de amor, de 2 jovens adolescentes que estudaram juntos em 1998 e aproveitavam para curtir bons momentos e que depois de 12 anos se reencontram e revivem um amor do passado. 

É tudo isso e muito mais.

Nos entregamos à esse amor de uma forma única. 
Aceitamos nossas diferenças, aceitamos nossas manias, aceitamos nossas famílias, aceitamos um ao outro como somos de verdade. 
E mais, aceitamos construir um futuro juntos!

Ele realmente a cada dia que passa, me surpreende positivamente.
Ele diz que faz quase tudo para mim. Mas o que ele faz para mim já é tudo! 
É tudo que eu sempre quis.
É ter um amigo por perto.
É ter um companheiro ao meu lado.
É ter alguém que me apoia nas minhas decisões e se necessário, me diz não quando quando vê que algo está errado. 
É saber que com ele as coisas se tornam mais leves, mesmo quando as situações são complicadas. 
É sentir que com ele estou segura e que nada (ou quase nada) vai me fazer mal. 
É ser feliz por coisas tão simples da vida da gente. 
É ter aquela pessoa do teu lado em todos os momentos da tua vida, bons ou ruins.
É amar e ser amada de igual forma.

Enfim! É preciso acreditar sempre!
Eu acreditei! 
Eu vou acreditar sempre, que quando é verdade, é para valer.


22/09/2011 1 comentários

Estou de volta

Olá Amiguinhos!
Depois de uns dias afastada, tenho muitas coisas para contar.
Setembro realmente é um mês e tanto, já falei sobre isso aqui no blog.

No último Sábado, dia 17/09 foi aniversário de uma grande amiga minha. Eu e o Chris fomos no seu aniversário. Mas para nós, era mais do que o aniversário dela.

Para ele, foi como voltar no tempo, voltar à sua adolescência, nos tempos da New Looking. 
Hoje o local é Refúgios Mega Danceteria. Uma mudança e tanto!
A casa mudou muito nos últimos anos. Cheia de reformas e tal.
Quando entramos, mostrei cada canto da casa para ele. E a cada apresentação, um comentário seu, uma recordação. Bem bacana!

Para mim também foi noite de voltar no tempo. Mas por outro motivo. A exatamente 1 ano atrás, nos encontramos na internet, foi onde tudo (re)começou. Me lembro que no ano passado eu cheguei a convidá-lo para ir no local, mas ele não foi. Acho (achamos) até que foi melhor assim, do jeito que as coisas aconteceram.
Desta vez ele estava lá comigo e não precisei ficar cuidando a porta, hehehe!
E no meio da noite ele me fez este comentário...
Confesso que marejei. Mas na boa, não combinaria neeeeeeeeeeeeem um pouco com o clima!
Refúgios bombando e eu choramingando... não né?! Guardei para mim.
Foi bom voltar lá, por todos os motivos do mundo.
Bom rever as amigas e os amigos.
Pena que o Domingo não terminou muito bem.

Chegamos em casa lá pelas 5h da manhã. Nos desmontamos e cama! Para dormir mesmo.
Acordei perto do meio dia com uma forte dor de barriga (isso mesmo que você está pensando, diarréia da boa). Mesmo depois de feito o serviço sujo, a dor continuou e muito forte. Voltei para a cama e fiquei me revirando feito uma minhoca por um bom tempo. Mas precisava me arrumar e voltar para a minha casa.

Criei coragem, me arrumei e viemos para a minha casa na zona sul.
E durante esse tempo todo a dor era constante.
Nesta hora tudo conspira contra não é? Tudo anda devagar, incrivel. Nunca ir para casa demorou tanto.

Chegando em casa, mal consegui almoçar. Que pena, pois parecia estar bem bom o almoço.
Esperei o Chris terminar de almoçar e fomos deitar, tirar um sono até as 17:30h. 
Durante este "sono" a dor continuava e forte.
Acordamos 18h quase, ele tomou o cafézinho da tarde dele e eu só olhando e com muita dor. Eis que minha mãe sugeriu de irmos no médico, no Hospital Vila Nova. Aceitei ir no médico mas não no Vila Nova. Optei pelo Mãe de Deus, no Menino Deus.

Acabei com o café dele, hehehe... e com o resto do Domingo também.

Fomos então para o hospital.

Lá passei pela triagem, sinais vitais normais. Mas as minhas dores continuavam. Aguentei firme, mas a vontade de chorar era enorme. Logo mais me chamaram.
Entramos! 
Sim, o Chris me acompanhou em tudo, mas tudo mesmo.

Algumas perguntas básicas e fui para cama ser examinada pelo doutor.
Momento tenso! 
Era o que eu precisava para desabar no choro!
O toque certeiro!
E a suspeita inicial de apendicite.
Sim, apendicite!

Me encaminhou para alguns exames de sangue e urina e ecografia.
Após os exames, a suspeita aumentava cada vez mais.
Vamos para a prova dos nove. Uma tomografia.
Que coisa estranha, aparelho estranho na verdade. Mas até ai tudo bem.

Enquanto fazia este exame, o Chris ficou do lado de fora e escutou uma conversa entre 2 médicos:
- Uma é apendicite sim, já vamos operar hoje a noite.
- E a outra?
- Vou ver se jogo para amanhã de manhã, mas acho que é apendicite também

Ele não tinha certeza se estavam falando de mim ou não, mas ele já sabia antes de mim que as coisas poderiam piorar.
E piorou. Na verdade confirmou. Era apendicite mesmo e era de mim que eles estavam falando.
Após a confirmação, conversei com o cirurgião e me salvei da cirurgia no Domingo a noite por causa de um copo de água. Um simples copo de água adiou a cirurgia para o dia seguinte.

Providenciamos a baixa, tudo encaminhado.
A essas alturas quase toda a minha família já estava no hospital. Mas depois tiveram que ir embora. Não podiam mais ficar comigo.
Início da madrugada de Segunda-feira, me despedi do meu cunhado, da minha irmã, da minha mãe e o Chris me acompanhou até uma sala onde, depois, eu fiquei esperando  uma vaga em um dos quartos do hospital.
Dali em diante era tudo comigo. Estava sozinha...

Passa um filme na tua cabeça. Como é que pode, poucas horas atrás estávamos em uma festa, alegres, dançando com nossos amigos e do nada eu me vejo numa sala de medicação do Mãe de Deus sozinha esperando um leito para ser operada no dia seguinte as 7:30h da manhã!
Não preciso nem dizer né... chorei! 
Chorei e chorei!
Mas nessa hora eu sabia que podia contar com as pessoas certas!
Estavam lá fora torcendo por mim!
Até o cirurgião veio conversar comigo depois, me acalmar.

Eu fui forte até aquela hora, tinha que seguir assim.
Enfim, conseguiram um leito para mim, fiz minha cirurgia bem tranquila, graças ao Bom Deus tudo deu certo, sai do hospital dia 20/09 e hoje, dia 22/09 estou em casa de molho, no mínímo até o dia 29/09. Dia 30/09 tenho revisão e retirada dos pontos.

Se tudo der certo, dia 03/10 retomo minhas atividades.

Viu quanta coisa aconteceu em pouco tempo?
Isso é só o início. Com tempo vou contar mais coisas para vocês.

Por enquanto era isso.

13/09/2011 0 comentários
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Às vezes me sinto assim...

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Hoje a tarde, "passeando" de ônibus, percebi uma coisa, na verdade notei, como as pessoas estão mudadas. Como estão diferentes.
Essa coisa de nova geração, geração Y, moda, identidade, tribos, estilos diferentes... Confesso que isso me assunta um pouco.

Vocês podem achar que eu vivo no mundo da lua ou algo do tipo, mas me pergunto porque algumas pessoas são assim?
Assim como?
Estranhas, frias, sem personalidade. Todo mundo igual a todo mundo.

Estranhas porque se vestem de um jeito que nem elas mesmo sabem o motivo. 
Porque é moda? 
Porque a atriz da Globo usou e nela ficou bonito? 
Porque é o último grito da moda em Paris
Nessas de se vestir igual ao que faz "sucesso" acabam perdendo a sua identidade. 

Hoje mesmo vi uma garota que a muito anos atrás trabalhou comigo. Ela era uma garota "normal". Dai um dia do nada ela pediu demissão porque ia cuidar de uns parentes em outra cidade. Hoje encontro a garota no ônibus, TO-TAL-MEN-TE modificada. Parecia o Michael Jackson, com metade do cabelo nos rosto, uma calça de pijama listrada que eu acho que ela pegou de algum parente dela, uma manta muito bem enrolada no pescoço, um chapéu de malandro e uma bolsa daqueles lacres de latinha de refrigerante.

???

Senhor, ou eu estou ficando velha ou esses novos tempos estão muito além de mim!

Se fosse combinado, não teria sido melhor.

Junto com ela subiu outro garoto, esse um pouco mais velho, com seus 30 e poucos anos.
Já viram aquele filme A CASA DE CERA? Recomendo.
Era um deles!
Uma cara muito branca, deve ter passado maquiagem só pode.
Parecia estar empalhado.Não expressava nenhuma reação, acho que durante todo o trajeto nem piscar ele piscou. Pode ser também uma criatura tipo a Naomi da novela Assopra & Assopra!

Mas também vi "tipos" interessantes.

Sonho em ter cabelo vermelho, mas vermelho mesmo!

E hoje vi uma menina com um cabelo e uma tonalidade LIN-DA!
É incrível quando as coisas combinam, como fica bonito. Não fica gritante. As coisas se encaixam. O conjunto todo da obra combina.

Mas tem coisa que não combina.
Eu mesma acho que as vezes faço umas combinações estranhas às vezes...

Mas enfim, só queria compartilhar com vocês estas percepções do dia de hoje.

Ah, tem trilha sonora também!

07/09/2011 0 comentários

10 meses

Imenso amor o meu, tão grande
Que minha alma, liberta da couraça
Do egoísmo, da mágoa, da aridez, 
Vive no espaço que esse amor lhe traça. 
Dia após dia, mês depois de mês, 
Sigo teus passos, preso à tua graça. 
És a resposta a todos os porquês
E a afirmação de que nem tudo passa. 
Quando disseste “vem comigo”, eu vim 
Pois eras a esperança, eras meu sonho 
Mais divino, mais puro, mais pudico. 
Como a lei natural impõe um fim, 
Morra eu, que de matéria me componho, 
Mas nunca morra o amor que te dedico. 
(Solange Rech)

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Você me faz tão bem!

Nunca perca a oportunidade de dizer para alguém o quanto ela te faz bem!



Depois de ver este vídeo, faça o mesmo!
Eu por aqui já comecei...
06/09/2011 0 comentários

Quem namora...

Quem namora agrada a Deus. 
Namorar é a forma bonita de viver um amor. 
Não namora quem cobra nem quem desconfia. 
Namora, quem lê nos olhos e sente no coração as vontades saborosas do outro. 
Namora, quem se embeleza em estado de amor, a pele melhor, o olhar com brilho de manhã. 
Namora, quem suspira, quem não sabe esperar, mas espera, quem se sacode de taquicardia e timidez diante da paixão. 
Namora, quem ri por bobagem, quem entra em estado de música da Metro, quem sente frios e calores nas horas menos recomendáveis. 
Não namora quem ofende, quem transforma a relação num inferno, ainda que por amor. Amor às vezes entorta, sabia? 
E quando acontece, o feito pra bom faz-se ruim. 
Não namora quem só fala em si e deseja o parceiro apenas para a glória do próprio eu. Não namora quem busca a compreensão para a sua parte ruim. 
O invejoso não namora. Tampouco o violento! 
Namorados que se prezam tem a sua música. 
E não temem se derreter quando ela toca. 
Ou, se o namoro acabou, nunca mais dela se esquecem. 
Namorados que se prezam gostam de beijo, suspiro, morderem o mesmo pastel, dividir a empada, beber no mesmo copo. 
Apreciam ternurinhas que matam de vergonha fora do namoro ou lhes parecem ridículas nos outros. 
Por falar em beijo, só namora quem beija de mil maneiras e sabe cada pedaço e gostinho da boca amada. 
Beijo de roçar, beijo fundo, inteirão, os molhados, os de língua, beijo na testa, beijo livre como o pensamento, beijo na hora certa e no lugar desejado. 
Sem medo nem preconceito. 
Beijo na face, na nuca e aquele especial atrás da orelha no lugar que só ele ou ela conhece. 
Namora, quem começa a ver muito mais no mesmo que sempre viu e jamais reparou. Flores, árvores, a santidade, o perdão, Deus, tudo fica mais fácil para quem sabe de verdade o que é namorar. 
Por isso só namora quem se descobre dono de um lindo amor, tecido do melhor de si mesmo e do outro. 
Só namora quem não precisa explicar, quem já começa a falar pelo fim, quem consegue manifestar com clareza e facilidade tudo o que fora do namoro é complicado. 
Namora, quem diz: "Precisamos muito conversar"; e quem é capaz de perder tempo, muito tempo, com a mais útil das inutilidades e pensar no ser amado, degustar cada momento vivido e recordar palavras, fotos e carícias com uma vontade doida de estourar o tempo e embebedar-se de flores astrais. 
Namora, quem fala da infância e da fazenda das férias, quem aguarda com aflição, o telefone tocar e dá um salto para atendê-lo antes mesmo do primeiro trim. 
Namora quem namora, quem à toa chora, quem rememora, quem comemora datas que o outro esqueceu. 
Namora quem é bom, quem gosta da vida, de nuvem, de rio gelado e de parque de diversões. 
Namora quem sonha, quem teima, quem vive morrendo de amor e quem morre vivendo de amar. 

(Artur da Távola)
04/09/2011 1 comentários
Existem coisas na vida da gente que as pessoas nos dizem "com o tempo tu vai aprender a gostar".
Eu não acredito muito nisso não. Ou se gosta ou não se gosta de algo. O que a gente precisa talvez, seja conhcer algo para gostar. Agora "aprender a gostar" é difícil.
E eu estou numa fase assim. Conhecendo algo que já gostei no início.
Dia 31 do mês de Agosto, fui num show com o Mooor. Um show onde compramos os ingressos com quase 2 meses de antecedência.

Confesso que estava feito criança, contando nos dedos o dia do show só para ver o que seria.
O show era da Julieta Venegas.
Sempre soube do gosto dele por ela. Inclusive o presente de natal dele foi o DVD dela.
Ele já tinha perdido o show dela aqui em Porto Alegre em Maio, coitado quase surtou pois soube no dia do show que ela estava aqui.
 
Um belo dia zapeando pela internet descobri que Julieta Venegas voltaria para cá em agosto, no dia 31. Email bombando naquele dia.
Vamos? Vamos!
Naquela hora fiquei com medo pois não sabia quem era Julieta Venegas, não sabia nem falar seu nome direito e teria que ir no show dela?!?
Tudo bem, o que não se faz por amor?
Finalmente o dia 31 de Agosto chegou.
Um bela noite, fria, mas agradável.
Teatro lotado, nosso lugar era interessante, beeeeem lá no fundo, nos bancos altos do Teatro Bourbon Country.
E eu só queria uma coisa: gostar do show. Nem que fosse para bater palmas com o resto do público.
Mas foi bem diferente do que esperarva.
Nesses 10 meses juntos, eu e o Chris já tivemos muito momentos interessantes e por que não dizer emocionantes.
Esta noite foi mais uma delas.
 
Confesso que Julieta Venegas me ganhou! Mais do que ela, foi o seu baterista, louco de amarrar. Baita baterista. Nunca vi nada igual.
Mas a noite era dela. E do Chris também.
Sei que foi um sonho realizado e poder estar do lado dele, compartilhando emoções, lágrimas, palmas e arranhando no Portunhol, não teve preço.
Ele estava preocupado comigo, com medo que não fosse gostar do show por não conhecer as músicas e tal. Mas como disse antes, a noite foi ótima, o show estava ótimo, o baterista estava demais e as músicas aos poucos foram me conquistando.
De lá pra cá algumas delas não saem da cabeça.
Sábado pela manhã acordei e pluguei na internet uma rádio tocando o álbum dela "Julieta Venegas - MTV Unplugged" que por sinal recomendo.
E quer saber do pior? Neste momento estou ouvindo o álbum de novo.
É tudo questão de conhecer para gostar.
Estou conhecendo o seu trabalho, suas canções e algumas delas já são minhas favoritas.
Foi uma noite e tanto.
Surpreendente e emocionante.



Agradeço ao Meu Amor por me (nos) proporcionar mais este momento emocionante juntos!
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Setembro


Tenho o hábito de dizer que Setembro é o melhor mês do ano.
Talvez por ser o mês do meu aniversário?
Sim, exatamente.

Espero passar o aniversário da minha irmã (27) e minha sobrinha (29) em Agosto e depois, no que vira o mês, já começo a sentir algo diferente. Uma energia tão boa, tão legal, tão positiva!

O tempo muda. Logo mais termina o inverno e começa a primavera. Um clima agradável, flores, cores por ai.

Posso dizer que comemoro o mês todo.

Cada dia é um dia para se comemorar, sozinha ou acompanhada, em silêncio ou com muito barulho, em casa ou na rua... Setembro é para mim o mês de renovação.

Termino um ciclo e inicio outro.

Desta vez vou começar o ciclo dos 3.2.

Nossa! Tudo isso! 
Me dá um certo medo de pensar nisso que já vou fazer 32 anos.

Há tempos atrás eu me cobrava que não tinha nada. Aliás, eu sou assim até hoje, me cobro muito. Quero muito que as coisas sejam certinhas, corretas, mas confesso que às vezes deixo a desejar para mim mesma. Mas isso é outro assunto. O fato é que nos meus 30 anos, por exemplo, eu me cobrava por estar na idade que estava e não ter nada. Mas nada mesmo. Tudo que tinha era dos outros. Era emprestado, dado, eu usava por que alguém tinha me dado a chance de usar.

Hoje, dois anos depois posso dizer que já tenho muitas coisas.

Tenho meu emprego que eu consegui porque fui atrás. Tenho minha casa, que consegui não pelo me esforço, hehehe, confesso, mas consegui porque foi um bem de antigamente que fizemos render bastante e a parte que me coube consegui fazer render desta forma. Tenho minhas obrigações em casa (tudo bem que às vezes esqueço de cumpri-las). Tenho uma vida bem melhor do que tinha antes, alguns anos atrás. Minha família de um jeito ou de outro, cada um está fazendo a sua parte e construindo o seu caminho.

E agora prestes a chegar nos 3.2 é tão bom poder olhar para trás e ver tudo que se passou (e passei) e poder dizer que eu consegui mudar um pouquinho. Que consegui adquirir coisas que eu imaginei que demoraria bem mais para adquirir.

Dever cumprido? Em partes. Ainda há muito que fazer e conquistar.

Isto é apenas o começo.
 
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